quinta-feira, 12 de julho de 2007

TODOS SABEMOS CONTAR ESTÓRIAS
Tenho muitas dúvidas. Mas uma certeza tenho: todos sabemos contar estórias.
Todos temos o material com que se fazem as estórias dentro de nós.
O que é preciso para contar uma estória?
- Olhar com atenção o outro;
- olhar com cumplicidade o mundo e seus actores;
- saber escutar.
O barro com que se molda a estória sofre sempre transmutação: o ficcional é o filtro do real.
O real, depois de decantado, é a estória. O nosso olhar sobre o mundo e os outros.
Por isto, espero que apareçam aqui aprendizes de escribas e contem estórias.
Eu cá vou contando e renovo cada dia um desafio.

DESAFIO CRIATIVO DO DIA

Olha com atenção um amigo. Faz uma infusão e toma um "chá" quente (ou gelado) com ele. O importante é que tenham uma conversa calorosa. Perscruta o seu olhar e descobre algo de novo nele.
Interroga-te: O que sei acerca dele?
Depois, conta a estória de vida desse amigo. Para que saibamos por que é ele tão especial para ti.
Hoje, conto-vos a estória da vida do meu amigo Hugo TRIGO.
Como eu a vejo, como eu a sinto.
Como ele ma vai contando.
E saboreiem mel silvestre de um pote do barro com que construímos o devir.

1 comentário:

Anónimo disse...

Antes de mais, Luísa, deixa-me dizer-te da enorme alegria que me deste ao, no 'chuinga', teres contado que voltaste e cheia de vida para dar e pedir. Que bom, este repto!

Ando numa fase felicíssima da minha existência, este é o ano em que juntamente com os meus amigos da primeira vida que tive, à beira-Índico, comemoro meio século de vida. Escolhi Paris para passar o dia do aniversário porque foi esta a cidade que, gosto de pensar, me fez autora de livros publicados. Mas, a festa que começou na Primavera, ainda não parou. E não é ficção, é real: só para te contar a última festa, tive a tão surpreendente quanto infinita alegria, dia 30 de Junho, de rever as alunas e professoras do liceu onde me tornei a miúda rebelde que conheces. Vê este ‘post’:
http://chuinga5.blogs.sapo.pt/19482.html

Não, nesta conjuntura, estou incapaz de te deixar outra história que não seja a da felicidade do meu Viver. Uma outra vez, quem sabe...
Mas tens razão, para contar uma história é importante observar, quando se passa. A caneta mais não faz do que pintar o que o olhar guardou, à sua maneira, a da forma como cada um agarra a caneta/ o teclar.
Um beijo contente por te estar a escrever,
IO